quinta-feira, 19 de março de 2009

Exercicio 2





ERROS JORNALÍSTICOS COMPROMETEM A FUNÇÃO DE INFORMAR




O erro que a Rede Globo de Televisão cometeu no mês de fevereiro, ao lançar a notícia sobre a suposta agressão a uma brasileira na Suíça, virou assunto na imprensa do país. Todo mundo sabe que as informações devem ser muito bem checadas, antes de serem transmitidas aos leitores/ouvintes/telespectadores. Não foi o que a Globo fez.

Existem muitos casos de agressões a brasileiros em países estrangeiros, mas daí a divulgar uma informação sem ter certeza do que se fala, é um passo bastante longo. A Rede Globo teve uma atitude inesperada, que fez todo mundo ter certeza de que até ela, “a grande deusa da televisão brasileira”, pode cometer erros.

O Brasil já vivenciou situações parecidas, em que erros jornalísticos comprometeram à veracidade dos fatos informados à população brasileira. Uma “barriga” (assim são chamados os erros nos jargões jornalísticos) bastante famosa é a publicada pela Revista Veja há mais de 15 anos.

Segundo a Veja, a Universidade de Hamburgo, na Alemanha, contava com uma pesquisa feita por investigadores alemães, que depois de uma fusão entre células animais e vegetais, haviam criado o “boimate” (metade carne, metade tomate). O que a Revista Veja não sabia era que isso não passava de uma brincadeira, depois dos alemães terem enviado várias informações “descabidas” para as redações, perto do dia 1º de abril, conhecido como dia da mentira.

Neste caso, assim como em todos os outros que a “barriga” aparece, o erro só foi cometido porque alguém deveria ter checado a informação e não o fez. No caso da Rede Globo, a situação foi pior. Além do erro, que compromete a credibilidade da emissora, a notícia envolveu figuras importantes, como o presidente Lula e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.

O fato é que a situação está ficando grave. A credibilidade das empresas de comunicação está ficando comprometida e os consumidores da notícia estão desconfiados. O resultado disso, é que ao invés de divulgar novos fatos e informar o cidadão, as “barrigas” levam a imprensa a discutir a própria imprensa.






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