quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Matéria Marcelo Freitas


JORNALISTA MINEIRO RECONTA A HISTÓRIA
DO MASSACRE DE IPATINGA



O jornalista e professor universitário Marcelo Freitas lançou, na última terça-feira, o livro “Não foi por acaso”, que conta a história dos trabalhadores que construíram a Usiminas e morreram no massacre de Ipatinga, em 1963. No auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, bairro Prado, Freitas fala, 46 anos depois do ocorrido, de sua dedicação para descobrir o que realmente aconteceu naquela ocasião.

“Não foi por acaso” traz a história de vítimas e testemunhas da tragédia. O silêncio que calou a mídia brasileira a respeito do acontecimento não impediu o repórter de recolher depoimentos das pessoas que assistiram a tudo: familiares, trabalhadores, médicos, enfermeiros, motoristas, policiais, executivos.

O foco maior do livro é a dúvida sobre o número de mortes. Até hoje, sempre foi divulgado que oito pessoas morreram no massacre, mas o jornalista tenta provar, mediante inúmeras investigações, que esse número de mortes é falso. Marcelo Freitas estuda o caso desde 1988 e está convicto de que a tragédia não matou apenas oito pessoas. Ele afirma que foram enviados à Usiminas de 32 caixões, encomendados na funerária da Santa Casa de Misericórdia, em Belo Horizonte. Além disso, Freitas entrevistou famílias cujos integrantes sumiram durante a confusão em Ipatinga.

O jornalista explicou, na palestra, que de todas as fontes procuradas, ele só não obteve retorno da Usiminas, uma das principais envolvidas do caso. Mas, a recusa não foi suficiente para abafar o faro jornalístico de Marcelo Freitas, que, durante 21 anos, investigou insistentemente o caso. Hoje, o jornalista tenta provar, com o livro, que o povo brasileiro sabe muito menos do que realmente aconteceu em 7 de outubro de 1963, na cidade de Ipatinga.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Palestra Marketing



Comunicação na internet é tema de palestra


Fábio Assis, publicitário e dono da Cúmplice Comunicação e Design, ministrou, na última quarta-feira, uma palestra na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte com o tema: Meios digitais e Interatividade. A palestra fez parte da 5ª Semana Acadêmica de Marketing Promocional, promovida pelos alunos de Marketing da faculdade.

O palestrante apresentou alguns cases que representam a interatividade na internet, como por exemplo, a campanha feita pela Unimed, que visava apresentar o motivo de cada cliente para contar com o plano de saúde. Assis explicou que antigamente era preciso premiar quem participasse ativamente de uma campanha, o que hoje não é mais necessário.

"Eu não descrevo a internet como uma rede mundial de computadores e sim como uma rede mundial de pessoas", comentou Assis. O palestrante fez questão de enfatizar que a internet não é a ferramenta ideal para todas as ações de comunicação, e que a utilização do meio depende do perfil, da verba e dos objetivos da empresa.

Fábio Assis aproveitou a oportunidade para dar dicas aos estudantes que estão prestes a entrar no mercado de trabalho. "Misture Tv, web, assessoria, rádio e outras ferramentas. Não adianta divulgar na internet, se a divulgação não for feita também nos meios tradicionais", sugeriu.

Segundo o palestrante, apesar de apenas 25% dos brasileiras acessarem a internet de casa, o meio continua sendo muito influente, pois nele estão presentes integrantes das classes A e B, além de formadores de opinião. "Internet não é quantidade, internet é influência", concluiu Fábio Assis, que agradou quem esteve presente no evento.
Fábio Assis falou sobre a importância da divulgação pela internet
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

8º periodo - Exercicio 1


GLOBO X RECORD

DUELO PARA ALÉM DAS TELINHAS




A briga entre Rede Globo e Rede Record parece não ter mais fim. O envolvimento do bispo Edir Macedo, dono da Record e da Igreja Universal do Reino de Deus e mais nove pessoas - algumas delas também ligadas a Record - num esquema de lavagem de dinheiro teria sido dado como uma notícia de interesse público, se não fosse o espetáculo que, diante do fato, a sociedade brasileira começou a assistir.


Segundo a denúncia da promotoria, Edir Macedo e os outros acusados desviaram dinheiro de doações de fiéis e se aproveitaram da isenção de impostos oferecida a igrejas de qualquer culto, determinada pela Constituição. Depois de dois anos de investigação, o Ministério Público e a Justiça entenderam que houve desvio de finalidade: em vez de aplicar o dinheiro em obras de caridade e na manutenção de templos, os recursos das doações foram empregados na compra de empresas e visavam ao lucro por parte de Edir Macedo.


As duas emissoras começaram a se ofender no ar. Na terça-feira, 11 de agosto, a Globo dedicou 10, dos 45 minutos do Jornal Nacional, para anunciar a abertura da ação criminal contra Edir Macedo – dono da sua maior concorrente: a Record. No dia seguinte a família Macedo preparou uma revanche e dedicou 15, dos 50 minutos do Jornal da Record, para atacar a Globo e preparar uma reportagem mostrando como a emissora dos Marinho manipula as informações. A matéria, feita pelo repórter Lucio Sturm, mostrou todos os escândalos políticos em que a Globo supostamente estava metida, interferindo na opinião pública.

O escândalo envolvendo Edir Macedo também foi noticiado por outras emissoras, como SBT e Bandeirantes, porém, com menor destaque. A forma como a Rede Globo noticiou o fato e as matérias que vieram em resposta a essa atitude por parte da Rede Record deixaram explícita a briga existente entre as duas emissoras, que vai muito além da luta pela audiência.

A estudante de jornalismo Gabriela Souza acredita que existe um exagero por parte da Globo no destaque dado ao crime, mas defende a noticiabilidade do fato. Michelle Ferraz, também estudante de jornalismo, explica que não existe uma convenção a respeito do emprego do dinheiro arrecadado na igreja e que apesar de ter existido um exagero por parte da Igreja Universal, a Rede Globo está utilizando argumentos sem fundamento para atacar a emissora de Edir Macedo.




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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Exercicio 9

AUDITÓRIO VAZIO MARCA A IV MOSTRA DE CINEMA DA FESBH
Por diferentes razões, os alunos não compareceram em grande número para prestigiar o evento. Mesmo com bons filmes e palestrantes capacitados, o auditório ficou vazio


A IV Mostra de Cinema Comentado da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte foi marcada pela frustração dos estudantes. O auditório vazio nos três dias do evento mostrou que, por falta de interesse ou por outros compromissos, os alunos não compareceram. Apesar da busca por bons filmes e por palestrantes habilitados na área de cinema, a faculdade não conseguiu atrair o público.

O aluno do 5º período de publicidade e propaganda Samuel Dias afirmou não se interessar por esse tipo de evento, porque o cinema não faz parte de seus planos futuros. O estudante acredita que a faculdade deveria investir em outros tipos de eventos, porque assim atenderia os diferentes interesses dos alunos.

Quem compareceu ao evento na segunda-feira pôde assistir o crítico de cinema Carlos Henrique Santiago comentar o filme O prisioneiro da grade de ferro. Na terça-feira, Eu, você e todos nós foi o filme exibido e comentado pela jornalista Clarice Alvarenga. Cinema Paradiso foi o filme exibido no último dia de mostra, que foi comentado pelo professor da faculdade e mestre em Cinema pela UFMG, Marcelo La Carreta.

Rayssa Gonçalves, aluna do 2º período de jornalismo, não compareceu a nenhum dia da IV Mostra de Cinema porque os professores não suspenderam as aulas. A estudante acredita que o auditório vazio foi conseqüência da data do evento, que coincidiu com o fim do semestre acadêmico. “A mostra é muito interessante e importante para nós alunos, mas estamos em épocas de trabalhos e provas, não é o momento de perder aula”, comentou a aluna.
O coordenador do curso de jornalismo, Marcelo Freitas, foi um dos organizadores e explicou que por conta de compromissos do cineasta Rafael Conde, um dos convidados para a Mostra, o evento precisou ser adiado. "Com isso, a mostra acabou sendo realizada uma semana com um feriado no meio e em um período em que os professores estão encerrando o conteúdo das aulas", explicou Freitas.
Mas, para o coordenador a data e o auditório vazio não prejudicaram o conteúdo do evento. Para o coordenador, os convidados foram de alto nível e o resultado final foi positivo. "Acho também que a diversidade de filmes e gêneros foi um fator positivo que levou os presentes a várias reflexões interessantes", concluiu.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Exercicio 7

CONHECIMENTO FORA DA SALA DE AULA
Alunos e comunidade do bairro Prado participarão, na próxima semana, da IV Mostra de Cinema Comentado da Faculdade Estácio de Sá
Tudo pronto para a IV Mostra de Cinema comentado da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. Entre os dias 8 e 10 de junho, os estudantes de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da faculdade estarão envolvidos na realização do evento. O objetivo principal é fazer com que os alunos ultrapassem a parte técnica, ensinada em sala de aula.

O coordenador do curso de Jornalismo, Marcelo Freitas, afirmou que diferente dos outros anos, o evento não terá um tema principal. “A mostra este ano não tem um foco definido, mas não significa que ela seja desfocada”, explicou. Segundo Freitas, foram selecionados seis comentaristas para o evento, e eles mesmos serão responsáveis pela escolha dos filmes.

A Mostra será realizada nos turnos manhã (a partir das 7h40) e noite (a partir das 19h), três filmes em cada um deles (um em cada dia). Antes da exibição do filme, o comentarista explicará a escolha e apresentará de forma breve o que vai ser exibido. Após o término do filme, o comentarista abrirá espaço para um debate com os alunos. Além dos filmes escolhidos pelos palestrantes, serão exibidos curtas feitos pelos alunos da própria faculdade.

No primeiro dia do evento, o crítico de cinema Carlos Henrique Santiago apresenta para os alunos da manhã o filme O prisioneiro da grade de ferro. Os alunos do turno da noite assistirão ao filme São Bernardo, comentado pelo jornalista do jornal O Tempo e crítico de cinema, Marcelo Miranda.

A jornalista e mestre em Multimeios pela Unicamp, Clarice Avarenga, é a convidada do turno da manhã no segundo dia do evento, comentando o filme Eu, você e todos nós. Quantum of Solace, é o filme a ser exibido na terça a noite, comentado pelo crítico de cinema e mestre em Cinema pela UFMG, José Ricardo.

No último dia da Mostra, os alunos da manhã assistirão ao filme Cinema Paradiso, que será comentado pelo professor da faculdade e mestre em Cinema pela UFMG, Marcelo La Carreta. A professora da Faculdade de Letras e doutora em Literatura comparada pela USP, Yvete Walty, fechará o evento, apresentando e comentando, no turno da noite, o filme Romance.
A realização e divulgação da IV Mostra de Cinema é responsabilidade da própria faculdade, que realiza esse tipo de evento com a intenção de formar pessoas que possam ter um olhar crítico sobre o mundo.

segunda-feira, 18 de maio de 2009