quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Matéria Marcelo Freitas


JORNALISTA MINEIRO RECONTA A HISTÓRIA
DO MASSACRE DE IPATINGA



O jornalista e professor universitário Marcelo Freitas lançou, na última terça-feira, o livro “Não foi por acaso”, que conta a história dos trabalhadores que construíram a Usiminas e morreram no massacre de Ipatinga, em 1963. No auditório da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, bairro Prado, Freitas fala, 46 anos depois do ocorrido, de sua dedicação para descobrir o que realmente aconteceu naquela ocasião.

“Não foi por acaso” traz a história de vítimas e testemunhas da tragédia. O silêncio que calou a mídia brasileira a respeito do acontecimento não impediu o repórter de recolher depoimentos das pessoas que assistiram a tudo: familiares, trabalhadores, médicos, enfermeiros, motoristas, policiais, executivos.

O foco maior do livro é a dúvida sobre o número de mortes. Até hoje, sempre foi divulgado que oito pessoas morreram no massacre, mas o jornalista tenta provar, mediante inúmeras investigações, que esse número de mortes é falso. Marcelo Freitas estuda o caso desde 1988 e está convicto de que a tragédia não matou apenas oito pessoas. Ele afirma que foram enviados à Usiminas de 32 caixões, encomendados na funerária da Santa Casa de Misericórdia, em Belo Horizonte. Além disso, Freitas entrevistou famílias cujos integrantes sumiram durante a confusão em Ipatinga.

O jornalista explicou, na palestra, que de todas as fontes procuradas, ele só não obteve retorno da Usiminas, uma das principais envolvidas do caso. Mas, a recusa não foi suficiente para abafar o faro jornalístico de Marcelo Freitas, que, durante 21 anos, investigou insistentemente o caso. Hoje, o jornalista tenta provar, com o livro, que o povo brasileiro sabe muito menos do que realmente aconteceu em 7 de outubro de 1963, na cidade de Ipatinga.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Palestra Marketing



Comunicação na internet é tema de palestra


Fábio Assis, publicitário e dono da Cúmplice Comunicação e Design, ministrou, na última quarta-feira, uma palestra na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte com o tema: Meios digitais e Interatividade. A palestra fez parte da 5ª Semana Acadêmica de Marketing Promocional, promovida pelos alunos de Marketing da faculdade.

O palestrante apresentou alguns cases que representam a interatividade na internet, como por exemplo, a campanha feita pela Unimed, que visava apresentar o motivo de cada cliente para contar com o plano de saúde. Assis explicou que antigamente era preciso premiar quem participasse ativamente de uma campanha, o que hoje não é mais necessário.

"Eu não descrevo a internet como uma rede mundial de computadores e sim como uma rede mundial de pessoas", comentou Assis. O palestrante fez questão de enfatizar que a internet não é a ferramenta ideal para todas as ações de comunicação, e que a utilização do meio depende do perfil, da verba e dos objetivos da empresa.

Fábio Assis aproveitou a oportunidade para dar dicas aos estudantes que estão prestes a entrar no mercado de trabalho. "Misture Tv, web, assessoria, rádio e outras ferramentas. Não adianta divulgar na internet, se a divulgação não for feita também nos meios tradicionais", sugeriu.

Segundo o palestrante, apesar de apenas 25% dos brasileiras acessarem a internet de casa, o meio continua sendo muito influente, pois nele estão presentes integrantes das classes A e B, além de formadores de opinião. "Internet não é quantidade, internet é influência", concluiu Fábio Assis, que agradou quem esteve presente no evento.
Fábio Assis falou sobre a importância da divulgação pela internet
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